
Ter coragem de assumir os objectivos, desafiando os jogadores a porem tudo em causa era a chave: "O objectivo era sempre vencer e ele punha isso no quadro, com os pontos que ia fazer ao fim de umas tantas jornadas e até onde ia chegar nas provas a eliminar". O discurso de Villas-Boas é mais prudente, mesmo perante os que já vislumbram o que virá a seguir a esta fase de grupos. "É cedo para dizer que pode vencer a Liga Europa, mas o FC Porto tem legitimidade para isso, até porque já o conseguiu", frisou. Mas também há diferenças: "Mourinho é único no carácter e no trabalho, mas o André Villas-Boas teve excelentes professores..."
"Neste FC Porto trabalham todos"
Métodos de trabalho diferentes traduzem-se da mesma forma no relvado e conjugam-se com uma organização à imagem do seu técnico. Secretário vê hoje um FC Porto com uma postura diferente: "É uma equipa que trabalha muito, até os mais criativos como Belluschi e Rúben Micael se empenham mais em tarefas que não tinham antes. Agora, neste FC Porto trabalham todos". Esta nova equipa tem muito a ver com as fontes onde Villas-Boas bebeu. "Pelo que transpira cá para fora, percebe-se que os métodos nos treinos são outros e ele deve ter aprendido muito com Robson e José Mourinho, que insistiam na organização dos treinos. Quando chegávamos ao relvado os esquemas já estavam montados e mal acabávamos um exercício saltávamos logo para o seguinte. O ritmo era muito forte e sempre controlado", resumiu. Quem já esteve no Olival a presenciar os quinze minutos de treino abertos à Comunicação Social já percebeu que quando os jogadores sobem ao relvado encontram tudo montado, pelo que também aqui as semelhanças são enormes. Os relatórios dos adversários que o próprio Villas-Boas chegou a fazer, completam o quadro.
in "ojogo.pt"
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