sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

"SENTIMOS OS JOGADORES MAIS PRÓXIMOS DA EQUIPA A"


Rui Gomes fez esta sexta-feira um ponto da situação do FC Porto B, terminada a primeira volta e antes de receber o Tondela. Manter o trajecto de crescimento e continuar fazer evoluir os jogadores é o desafio do treinador da equipa.

Que balanço faz da primeira volta do campeonato?
Temos um trajecto de crescimento, que é traduzido pelos pontos que fizemos. Lembro-me que nas primeiras 11 jornadas fizemos oito pontos e nas últimas dez fizemos 19, o que significa mais do dobro que tínhamos feito nas primeiras 11. Isto significa que estamos num sentido de crescimento. O que perspectivo e o que gostaria que acontecesse nesta segunda volta é que o nosso padrão seja mais nesse sentido e se conseguirmos isso faremos uma segunda volta melhor e terminaremos numa posição acima da que ocupamos actualmente.

A equipa A condiciona a equipa B?
A nossa equipa está sempre condicionada pelos mais altos interesses do clube, seja em que sentido for. Seja no sentido de nós providenciarmos jogadores que possam ser escolhas da equipa A, seja no sentido inverso, de nós fornecermos um espaço para jogadores da equipa A virem jogar connosco, são as contingências deste projecto, sabíamos que isso ia acontecer desde o início e não é isso que nos impede de apresentarmos uma equipa competitiva no domingo.

Quando é que um jogador transita para a equipa A?
Não faço ideia. Gostaria que isso acontecesse, como é óbvio, mas não tenho elementos. É o mister Vítor Pereira que decide, agora o facto de sentirmos de mais jogadores estarem próximos da equipa A isso é algo que nos satisfaz.

O Caballero está pronto a jogar?
O Caballero acabou de chegar. É um jovem, muito jovem, tem 18 anos, não conhece sequer o nome dos colegas, mas está numa fase de adaptação, é um jogador que sabemos tem bastante potencial e queremos fazê-lo crescer. Não é um jogador que esteja no imediato preparado para jogar ao nível que nós estamos a competir, mas esperamos que a muito breve prazo isso seja uma realidade e isso seja possível. Porque lançarmos um jogador sem que sintamos que está preparado para cumprir o que é esperado por todos também não me parece muito inteligente da nossa parte. Temos de esperar pelos momentos certos e quando isso acontecer o Caballero vai poder demonstrar aquilo que vale.

E o Sebá está preparado para jogar pela equipa A?
Está claramente preparado, já tinha tido noutros dois jogos a possibilidade de jogar pequenos períodos de tempo, tem vindo a treinar com alguma regularidade na equipa A, daquilo que nós avaliamos do desempenho na equipa B não tinha dúvidas que seria capaz de dar uma resposta positiva e assim aconteceu.

Para alguns jogadores não será mais fácil jogar na equipa principal do que na B?
É difícil dizê-lo. Compreendo a pergunta, de facto a forma de jogar de uma e outra divisão são diferentes, mas cada uma delas representa dificuldades muito próprias e todas elas são muito exigentes para qualquer jogador da equipa B. Agora, também são muito estimulantes. Um jogador da equipa B jogar sustentado na equipa A permite naturalmente estar mais tempo em processo ofensivo, mais tempo perto da baliza adversária, estar mais tempo envolvido com aquilo que faz melhor, isso é bom, por outro lado o nível organizativo das equipas da 1.ª divisão é superior e isso representa maior dificuldade. Na nossa divisão, na Segunda Liga, as dificuldades são muitas, porque as equipas também se organizam bastante bem, chegamos menos vezes à frente, é um jogo se calhar mais exigente para os jogadores da frente, porque têm de defender, têm de ajudar a equipa noutros momentos. Quer num, quer noutro contexto acho que há dificuldades, complexidade, o que é bom para os jogadores crescerem.


in "fcp.pt!

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