segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desperdício ditou empate

O clássico teve emoção, incerteza no resultado e decisões polémicas de arbitragem, mas faltaram mais golos. Os culpados foram os jogadores, que sentiram muitas dificuldades em concretizar da zona dos nove metros. Ainda que Hugo Laurentino e Ricardo Correia, bem como dois blocos defensivos muito bem organizados, também tenham impedido que o marcador funcionasse mais vezes.

Foram os dragões que começaram melhor, aproveitando a incapacidade do Sporting em jogar em ataque organizado. Com a entrada de Pedro Seabra e Ricardo Correia - fez quatro defesas consecutivas no primeiro tempo -, os leões passaram a apostar no contra-ataque e, graças à eficácia de Pedro Solha, chegaram ao intervalo a vencer. Pouco antes do descanso dá-se o caso do jogo: Tiago Rocha remata contra a cara de Ricardo Correia, mas os árbitros entenderam que a bola foi à barriga do guardião leonino, por isso não expulsaram o pivô portista.

A segunda parte foi mais dura, com o FC Porto a sentir maiores dificuldades nas transições. Só que Hugo Laurentino impediu que o adversário aumentasse a vantagem, e o regressado Wilson Davyes deu outra dinâmica à forma de jogar dos visitantes. A última oportunidade, todavia, pertenceu aos leões, que nos últimos dez segundos demoraram muito a atirar à baliza dos dragões. O empate permitiu aos homens de Obradovic voltarem à liderança isolada do Andebol 1.

in "ojogo.pt"

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