Fucile: «Lateral esquerdo? Não, esse é o Alvaro Pereira»

Lateral uruguaio está disponível para ajudar o F.C. Porto da forma que Vitor Pereira entender, mas avisa: «Sou defesa direito»

Alvaro Pereira esteve na Copa América, Alex Sandro no Mundial sub-20, David Addy parece longe de corresponder aos anseios de Vitor Pereira e o ex-júnior David tem muito caminho por caminhar. Quatro bons motivos para ver Jorge Fucile a lateral esquerdo ao longo de toda a pré-época do F.C. Porto.

Um cenário para manter? «Há muitos anos que jogo nos dois lados, mas o lateral esquerdo é o Alvaro», vincou Fucile nasuperflash realizada no Olival. «Eu sou defesa direito. Naturalmente, estou sempre à disposição do técnico e sinto que o mais importante é jogar. Se for à esquerda, tudo bem. No banco ou titular quero é ajudar.»

Jorge Fucile parte para a sexta temporada consecutiva de dragão ao peito. É, por isso, um dos mais antigos e respeitados no plantel azul e branco. A autoridade com que fala sobre a problemática do mercado de transferências e respectiva agitação é uma consequência natural do estatuto ostentado.

«Todos os jogadores do F.C. Porto estão felizes e têm contrato. Não vejo motivos para que alguém saia», referiu o atleta, antes de falar um pouco sobre a sua própria situação dentro das escolhas do treinador sucessor de Villas-Boas.

«Não fui à Copa América e perdi a oportunidade de ser campeão sul-americano. Por outro lado, porém, aproveitei para ganhar a titularidade no Porto. Foi difícil não estar com a selecção, mas fiquei muito feliz ao ver o meu país levantar o troféu.» 

Fucile: «O V. Guimarães está revoltado»

Lateral uruguaio alicerça a opinião nas duas recentes derrotas impostas pelo F.C. Porto aos minhotos. O terceiro «round», no domingo, promete

Duas derrotas num espaço de dois meses diante do F.C. Porto deixam, no entender de Jorge Fucile, o plantel do V. Guimarães «revoltado». Daí se pode aferir que o uruguaio não aguarda «quaisquer facilidades» no terceiro round, agendado para o próximo domingo no Estádio D. Afonso Henriques.

«Este é um jogo em moldes diferentes», considerou o lateral nasuperflash desta quinta-feira. «O Vitória joga em casa e o F.C. Porto terá de ser mais forte do que foi na Supertaça. Não tenho dúvidas que o Guimarães já é um dos grandes de Portugal.»

Ainda que faltem «algumas coisas» para a máquina portista funcionar na perfeição, Fucile acolhe «com boas perspectivas» a deslocação à Cidade-Berço. O poderio do dragão, esse, permanece imutável.

«Somos os campeões nacionais, vencemos a Liga Europa e somos os maiores favoritos à conquista do título. A fasquia está alta, mas no F.C. Porto a pressão é sempre grande. Basta andar nas ruas da cidade para perceber que as gentes do Norte são ganhadoras por natureza.»

Numa perspectiva mais alargada, a intenção dos dragões é comprovar, sem deixar grande margem par discussão, quem é o melhor em Portugal. «Queremos mostrar que somos mais fortes do que todos os rivais. Acredito que este ano vá haver mais equilíbrio, mas só pensamos em vencer.» 


in "maisfutebol.iol.pt"