sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma sombra de Villas-Boas até ao dia 31


A notícia do "The Telegraph" não acrescenta nada de novo ao que há muito se conta, mas reforça a certeza de que a sombra de André Villas-Boas (e do Chelsea, claro) pairará sobre o Dragão até ao fecho do mercado de transferências. Os londrinos querem mesmo João Moutinho e Álvaro Pereira e vão tentá-los por um preço abaixo das respectivas cláusulas de rescisão (em Inglaterra, falava-se de 30 milhões por Moutinho e 25 pelo uruguaio), perante a aparente intransigência do FC Porto.

O episódio da transferência de Villas-Boas não está esquecido e, como Pinto da Costa já frisou, o clube não admite negociar com o Chelsea. Ou seja, se os blues quiserem mesmo assegurar os dois activos do FC Porto terão de desembolar 70 milhões de euros (40 por Moutinho e 30 pelo Palito). A verdade é que o presidente havia dito o mesmo sobre Falcao, mas a intransigência do colombiano e a necessidade de facturar para contrabalançar os 42,5 milhões despendidos em aquisições precipitaram a venda por 40 milhões. Agora, com as contas equilibradas e o plantel já privado de uma das figuras da época passada, qualquer negócio será mais difícil.

Segundo o mesmo jornal, um emissário londrino estará já em Portugal para conversar com o FC Porto. Os agentes dos dois jogadores estão a par do que se passa, mas não é crível que algo se resolva antes da final da Supertaça europeia, prova que os dragões desejam ganhar e para a qual, nesta fase, não têm muitas opções.


Empresário do Palito já chegou a Portugal

Alejandro Savich, empresário de Álvaro Pereira, chegou a Portugal no início desta semana por saber que os últimos dias do mercado poderão trazer novidades. "Só me vou embora quando o mercado fechar", confirmou a O JOGO, remetendo para o FC Porto explicações sobre propostas mais concretas. "Eles que digam alguma coisa. Eu não posso", desculpou-se. Mais claro foi quando se falou de números. "É possível sair abaixo da cláusula de rescisão. Falcao também saiu", comentou, traçando desde logo uma diferença enorme para o colombiano. "O Álvaro só admite sair em condições desportivas e económicas melhores. Um ordenado maior não basta se o clube for mais pequeno."

in "ojogo.pt"

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