segunda-feira, 20 de junho de 2011

André Villas-Boas: Génio e amigo no balneário


Há muito que André Villas-Boas é um nome desejado. Desde que o F. C. Porto abriu asas com a conquista do campeonato sem derrotas, da Taça de Portugal, da Supertaça e da Liga Europa.

Com 33 anos e 213 dias, tornou-se no técnico mais jovem de sempre a vencer uma competição europeia. E por aqui se percebe que Luís André Pina Cabral Villas--Boas, bisneto do 1.º visconde de Guilhomil, foi precoce em quase tudo no futebol.

Quando tinha 17 anos, interpelou, destemido, o vizinho Bobby Robson: queria saber por que Domingos era suplente. O inglês ficou impressionado e abriu-lhe as portas do F. C. Porto, onde começou por ser adjunto nas camadas jovens. Aos 23 anos, assumiu o cargo de director técnico da selecção das Ilhas Virgens Britânicas, mas acabaria por regressar a Portugal quando Mourinho chegou ao Dragão. Foi o seu observador, "os olhos e os ouvidos", como dizia o Special One, para dissecar as equipas adversárias. Acompanhou-o no Chelsea e no Inter, mas abraçou a carreira de treinador na Académica, em 2009/10.

Despertou o interesse do Sporting, contudo, assinou pelo F. C. Porto. Amante do bom futebol, admira o Barcelona de Guardiola, é comparado a Mourinho, mas diz que não é especial. Considera que tudo o que tem ganho é graças ao talento dos futebolistas. O Wall Street Journal já o apelidou de "rapaz genial", mas Helton define-o de outra forma: "É um amigo dos jogadores". 

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