sábado, 4 de junho de 2011

Cheira bem, cheira a Deca

Este ano, os portistas andam de festa em festa, tal e qual como em 2004, um ano de glória em que os dragões eclipsaram a concorrência. Primeiro vibraram com as conquistas do futebol de Villas-Boas, depois encheram o Dragão Caixa para celebrar o tri do andebol de Obradovic, o título do basquetebol de Moncho López e hoje esperam fechar o ano do dragão com o deca do hóquei de Franklim Pais . O que, a acontecer, será uma conquista inédita no hóquei português e só superada em Espanha pelo Barcelona, campeão durante 13 anos consecutivos (1997/98 a 2009/10). Em Portugal, e na contabilidade das modalidades colectivas de pavilhão, o feito dos homens de Franklim Pais é apenas ultrapassado em femininos, pelos 11 títulos das voleibolistas do Leixões e das andebolistas do Madeira SAD.
O FC Porto chega à 30ª jornada do campeonato como líder em igualdade pontual com o Benfica (79), beneficiando da vantagem no confronto directo, e para hoje se sagrar campeão terá de vencer a Oliveirense, já que uma derrota dos encarnados em casa frente ao Porto Santo SAD, 11º classificado, será pouco provável. E em casa os dragões não perdem desde Março de 2005.
Em nove anos como campeão, o FC Porto venceu três play-offs, quatro campeonatos com vantagens confortáveis, um na última jornada e outro na penúltima, por isso esta é a segunda vez numa década que chega à ronda final com tudo em aberto.
Ao longo do ano, as maiores dificuldades surgiram com o empate em casa frente ao Candelária (3-3) e as derrotas em Viana do Castelo (9-6) e em Oliveira de Azeméis (4-3). Para os rivais parecia o fim da hegemonia portista, mas os dragões levantaram-se a tempo e já na segunda volta venceram o Benfica no Dragão Caixa por 7-5, exactamente os mesmos números do clássico da Luz. Desde então, e em nove jornadas, FC Porto e Benfica espreitam um deslize mútuo, que quase aconteceu nos Açores, quando o FC Porto, num jogo memorável, perdia com o Candelária por 3-1 a dois minutos do fim e acabou a vencer por 4-3. Há uma semana, em Vale de Cambra, também o Benfica esteve a perder, acelerando na recta final. Para os encarnados, que não se sagram campeões há 13 anos, 2008 (final do play-off perdida para o FC Porto) foi a última época em que estiveram perto do título porque nas duas seguintes o vice-campeão foi o Juventude de Viana. Hoje os olhos estão postos no Dragão, ou... na Luz.Este ano, os portistas andam de festa em festa, tal e qual como em 2004, um ano de glória em que os dragões eclipsaram a concorrência. Primeiro vibraram com as conquistas do futebol de Villas-Boas, depois encheram o Dragão Caixa para celebrar o tri do andebol de Obradovic, o título do basquetebol de Moncho López e hoje esperam fechar o ano do dragão com o deca do hóquei de Franklim Pais . O que, a acontecer, será uma conquista inédita no hóquei português e só superada em Espanha pelo Barcelona, campeão durante 13 anos consecutivos (1997/98 a 2009/10). Em Portugal, e na contabilidade das modalidades colectivas de pavilhão, o feito dos homens de Franklim Pais é apenas ultrapassado em femininos, pelos 11 títulos das voleibolistas do Leixões e das andebolistas do Madeira SAD.
O FC Porto chega à 30ª jornada do campeonato como líder em igualdade pontual com o Benfica (79), beneficiando da vantagem no confronto directo, e para hoje se sagrar campeão terá de vencer a Oliveirense, já que uma derrota dos encarnados em casa frente ao Porto Santo SAD, 11º classificado, será pouco provável. E em casa os dragões não perdem desde Março de 2005.
Em nove anos como campeão, o FC Porto venceu três play-offs, quatro campeonatos com vantagens confortáveis, um na última jornada e outro na penúltima, por isso esta é a segunda vez numa década que chega à ronda final com tudo em aberto.
Ao longo do ano, as maiores dificuldades surgiram com o empate em casa frente ao Candelária (3-3) e as derrotas em Viana do Castelo (9-6) e em Oliveira de Azeméis (4-3). Para os rivais parecia o fim da hegemonia portista, mas os dragões levantaram-se a tempo e já na segunda volta venceram o Benfica no Dragão Caixa por 7-5, exactamente os mesmos números do clássico da Luz. Desde então, e em nove jornadas, FC Porto e Benfica espreitam um deslize mútuo, que quase aconteceu nos Açores, quando o FC Porto, num jogo memorável, perdia com o Candelária por 3-1 a dois minutos do fim e acabou a vencer por 4-3. Há uma semana, em Vale de Cambra, também o Benfica esteve a perder, acelerando na recta final. Para os encarnados, que não se sagram campeões há 13 anos, 2008 (final do play-off perdida para o FC Porto) foi a última época em que estiveram perto do título porque nas duas seguintes o vice-campeão foi o Juventude de Viana. Hoje os olhos estão postos no Dragão, ou... na Luz.

Ano da grande rivalidade com saldo muito positivo

Na época 2010/11, FC Porto e Benfica defrontaram-se seis vezes no andebol, onze no basquetebol, cinco no futebol e três no hóquei em patins. Nos 25 jogos, o FC Porto venceu por 15 vezes e o Benfica 10. No andebol, os confrontos directos dão vantagem ao Benfica (4-2), mas nas restantes o FC Porto levou a melhor: 7-4 no basquetebol, 4-1 no futebol e 2-1 no hóquei, sendo que nesta modalidade os portistas começaram por perder a Supertaça (4-8), mas no campeonato venceram na Luz e no Dragão por 7-5.

Em destaque

Os totalistas

Reinaldo Ventura, Filipe Santos e Edo Bosch são o trio que pode ser totalista do deca. O avançado (actual segundo melhor marcador do campeonato, com 52 golos), o médio e o guarda-redes estiveram em todos estes títulos e Emanuel Garcia só não os acompanha porque em 2001/02 foi emprestado ao HA Cambra, ainda com 19 anos e depois de três anos nos juniores dos dragões, com os quais se sagrou campeão nacional em 2000.

Um treinador para a história

Em 2001/02, uma época que começou torta para o FC Porto, acabou por originar uma saída precoce do treinador argentino Mario Aguero em Dezembro. Franklim Pais, na altura adjunto, foi a aposta de Ilídio Pinto, longe de imaginar que o técnico faria história no clube e na modalidade. Conquistou nove títulos nacionais consecutivos, quatro Taças de Portugal, quatro Supertaças, disputou uma final da Taça CERS e três finais da Liga dos Campeões.

O génio de Pedro Gil

Incontornável, Pedro Gil é uma das estrelas maiores do FC Porto. De dragão ao peito foi sete vezes campeão e fez delirar milhares de adeptos. Por muitos apontado como o melhor jogador do mundo, o internacional espanhol assustou os adeptos portistas e animou os rivais quando surgiu a notícia do seu regresso à Catalunha para jogar no Réus, onde esteve duas épocas (2007/08 e 2008/09). Com ele o FC Porto arrasava, sem ele o FC Porto arrasou e espantou os profetas da desgraça. Mas Pedro Gil voltou na época passada e ao lado de Reinaldo Ventura tem feito uma dupla de ataque de luxo.

in "ojogo.pt"

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