Fucile na perspectiva de somar 100 jogos pelo dragão no campeonato frente à Académica. Normalmente, estaria garantido no onze. Mas tem a sombra da expulsão na Rússia.
Desde que chegou ao FC Porto, Fucile sempre vestiu a camisola 13. É a sexta temporada que usa o número que muitos jogadores não querem mas o uruguaio encontra nessa superstição um motivo de força, logo não será por aí que a carreira do lateral portista tem sido marcada desde 2006 por oscilações apreciáveis, entre o muito bom e o péssimo. O capricho do número, portanto, não conta quando se assinala o lado negro...
O último pecado de Fucile aconteceu em S. Petersburgo, quando foi expulso em cima do intervalo por tocar na bola com a mão num lance inofensivo para a defesa. O uruguaio já recebera antes um cartão amarelo, o árbitro Howard Webb não teve contemplações e exibiu-lhe o segundo. Perante este pormenor, que deixou a equipa a jogar com 10 elementos durante segunda parte, será fácil será responsabilizar Fucile pelo descalabro portista na Rússia. Um argumento muito conveniente e com validade na crueldade dos números, antes da expulsão o resultado era 1-1...
A verdadeira dimensão deste acto cometido em S. Petersburgo no jogo da Liga dos Campeões será conhecida hoje, quando Vítor Pereira divulgar os convocados para o jogo com a Académica.
Se o lateral for punido pela falha será castigo, se houver tolerância estará no mínimo entre os convocados. Vítor Pereira, no rescaldo do encontro com o Zenit, assumiu que no FC Porto os erros individuais são sempre assumidos pelo colectivo, talvez estivesse a abrir-lhe quarta-feira à noite uma porta para o manter na equipa. Mas isso não é claro.
in "abola.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário