sexta-feira, 2 de março de 2012

Benfica-FC Porto, 2-3 (destaques dos dragões)

Hulk foi incrível e James um bandido


Figura: James
Fantástica a entrada do avançado colombiano, que fez a diferença em apenas cinco minutos. James foi o internacional com a viagem mais cansativa (Estados Unidos), fez um brilharete ao serviço da Colômbia, com a participação nos dois golos, tal como no clássico. Quando Hulk abriu o marcador ainda estava no banco, mas teve tempo para decidir o clássico. Assinou o 2-2 com um grande golo, aproveitando uma bola perdida de Witsel, correu o meio-campo, tabelou com Fernando e bateu Artur sem misericórdia. A três minutos do fim, marcou o livre que decidiria a vitória da sua equipa. Com o 11º golo, James tornou-se no terceiro melhor marcador do campeonato.

Positivo: Hulk
Jorge Jesus disse na antevisão do clássico que Benfica e FC Porto não tinham segredos e que apenas as individualidades podiam fazer a diferença. E assim aconteceu. Todos sabem o perigo que Hulk representa, não há jogador que não saiba que é ele quem pode decidir tudo. E assim aconteceu. Hulk marcou e o treinador do Benfica antecipou o desfecho. Não se pode dar tanto espaço a um jogador incrível, Jorge Jesus reclamou, assinalou, mas tanto Emerson como Nolito chegaram demasiado tarde. Hulk tirou as medidas à baliza de Artur e marcou um grande golo, estavam decorridos oito minutos. Jogou muito, veio buscar muito jogo atrás e deu trabalho em demasia a Emerson, que conseguiu expulsar aos 77 minutos.

Negativo: Djalma
Oportunidade desperdiçada, foi um dos elos mais fracos do FC Porto. Na ausência de Varela (lesionado), com James desgastado pelo jogo da Colômbia nos Estados Unidos e com Cristian Rodríguez a sentar-se no banco, tinha o caminho livre para encantar Vítor Pereira, mas não o fez. Melhorou apenas quando passou a lateral direito, aos 59 minutos, para a saída de Rolando.

Outros destaques

Lucho
Para o treinador do Benfica, «o FC Porto não melhorou muito com Lucho», do ponto de vista técnico e tático, acrescente-se, mas Vítor Pereira terá uma opinião diferente. Até porque com Lucho, o FC Porto melhorou a todos os níveis e fez do meio-campo um setor fortíssimo, onde até então Moutinho brilhava sozinho, e Fernando a espaços. Lucho assumiu o comando do meio-campo e da equipa, dentro de campo e no balneário, um senhor, uma voz de comando, que perfumou o FC Porto com qualidade. Não foi por acaso que Javi García não foi decisivo. Os golos do FC Porto nasceram de lances individuais, mas Lucho isolou Janko para aquele que podia ter sido o segundo golo dos dragões, mas o austríaco não conseguiu bater Artur.

Moutinho
Mais um peso-pesado no meio-campo azul e branco. Aos 39 minutos esteve muito perto de marcar, com um remate à trave, na marcação de um livre frontal. 

Helton
Não teve culpa nos golos sofridos, à queima-roupa (ou praticamente) seria difícil fazer melhor, mas é da sua responsabilidade o facto de o Benfica não ter empatado mais cedo. Aos 24 minutos, o guarda-redes brasileiro negou o golo a Cardozo, que surgiu sozinho a rematar, pouco depois, aos 33, segurou também um cabeceamento picado de Aimar, que também surgiu bem posicionado na área. Esteve muito bem.

Janko
Ficou na sombra do clássico quando podia ter feito muito mais. Terá sido afetado pelo ambiente na Luz. Não só falhou uma assistência de Hulk na cara de Artur como estava ao lado de Cardozo no empate (1-1).

in "maisfutebol.iol.pt"

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