
O FC Porto chegou a esta final em circunstâncias específicas, pois a desistência do CAB Madeira levou a uma passagem direta e a uma paragem indesejada na competição de 22 dias. Carlos Andrade conta que o grupo fez tudo para contrariar este obstáculo. "Fizemos treinos bastante duros fisicamente, mas acho que foi a parte mental que trabalhámos mais. Penso que fizemos um bom trabalho", defende o extremo. Já o Benfica teve de eliminar o surpreendente Lusitânia em quatro jogos. De olhos postos na final, Miguel Minhava gostava de repetir a vitória encarnada no Dragão Caixa, a 24 de março, ainda na fase regular. "A importância do primeiro jogo é a pressão que nos pode tirar do segundo. Se vencermos o primeiro, podemos encarar o segundo com um à-vontade que se calhar até permite sair de lá com o 2-0", afirma em declarações à Benfica TV.
Esta época, os dois conjuntos já se encontraram quatro vezes, e são os comandados de Carlos Lisboa que levam vantagem: três vitórias (duas para a Liga e uma no Troféu António Pratas) contra uma dos rivais (nas meias-finais da Taça de Portugal). Mas isso só representa uma pequena parte da história. Aqueles que melhor conhecem as equipas finalistas, os técnicos rivais que também atingiram o play-off, falaram abertamente da final a O JOGO e nenhum deles indicou um favorito. Concordaram apenas num aspeto interessante: a partir de hoje, o talento individual dos encarnados mede forças com o coletivo forte dos dragões.
in "ojogo.pt"
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